Lendo Oklahoma percebo as semelhanças com CSI; Morte suspeita, pessoas envolvidas, mas aparentemente nada a ver com o crime, descobertas constrangedoras... O autor mostrou nesse episódio, intitulado “Todos somos vigiados” que tem bala na agulha. Aliás, os títulos me lembram muito CSI. Estou falando muito em CSI, né? deixa essa parte quieta...
Uma mulher recebe em casa o namorado encaixotado e mortinho da silva. Ele, jogador de futebol; Ela, líder de torcida. Amados e odiados ao mesmo tempo.
A partir daí os investigadores April, June e Aaron começam a juntar o quebra-cabeça da história. Ao interrogar Emily, a namorada de Bob, ela diz que eles teriam a primeira noite juntos. Ao que June pergunta: “Não se conheciam?”.
Ora, June tem idade suficiente – 35 anos – pra saber exatamente o que significa “primeira noite”, não?
Bom, ao falar de tramas policiais, dramas, perícias é preciso ter cuidado; Ninguém quer uma solução rápida e nem uma complicada que se estende por várias páginas. As pessoas esperam coerência ao seguir as regras; A morte, a suspeita, a perícia, a conclusão precipitada, novas evidências, descobertas e conclusão. Nesse episódio não houve tanta perícia; Foram encontrados resíduos de borracha no pescoço do rapaz, mas será que não dava pra saber a procedência da borracha? Talvez de uma mangueira ou da capa de fiação elétrica, quem sabe.
Quem mais ajudou a assassina do morto da vez a colocá-lo num caixote e entregá-lo na porta da Emily? Vai me dizer que o caixote estava leve?
Pequenos detalhes fazem a diferença, mas tenho que admitir que apesar de alguns deslizes, foi um episódio bem moldado e nem faz feio no quesito roteiro. Apesar d’eu odiar o excessivo uso dos pontos finais dando a impressão de que as cenas foram sendo exibidas com cortes.
Que mantenha esse clima de suspense e que eu possa continuar gostando da minha estada em Oklahoma. Byyyye!
