Essa é mais uma daquelas estórias do tipo –Mudo-de-vida-e-de-casa-mas-encontro-o-mal-como-
companhia. Quem não viu isso no filme “Os Outros” e “A casa mal assombrada”? Ou quem sabe em estórias variáveis como “Aracnofobia”? (nesse último não era nada pessoal :-x)
Estórias de terror apimentam a vida de quem está cansado de comédia-romântica ou simplesmente teen, mas podem beirar a falta de glamour (o.O) se não for bem dosada.
Pra começar, faltou maior descrição dos personagens e do ambiente. O episódio já começa com o diálogo de uma das personagens intitulada EVA (Pura coincidência ou não ela é a culpada por levar todos pelo MAU caminho depois da perda da filha mais nova, ZOE :-x) e não há nada que indique a localização e a temporalidade, dando a entender que o episódio começou com a câmera dando close em seu rosto. =O
Mas de terror as cenas ganharam ritmo de comédia numa hora que devia causar medo, muito medo:
“As árvores balançam. Algo caminha entre as plantas. Não podemos ver “o que ou quem é”, mas é claramente algo vivo. “Aquilo” caminha entre as folhas secas e galhos caídos. “Aquilo” para na entrada do bosque e olha para a casa de campo com as luzes acesas. Sua respiração fica ofegante”.
Toda vez que eu lia “Aquilo” eu dava uma ênfase involuntária, mas juro que era involuntária...
E as partes finais de “Aquilo”:
“PONTO DE VISTA DE “AQUILO”: Sibele caminha sobre a grama”.
“Ela não pode ver suas formas ou aparência, mas vê-se claramente que “Aquilo” corre sobre quatro patas”.
“Aquilo” não tem um tamanho exato, nem sabemos se é gordo ou magro ou o estrago que poderia causar, mas o autor deixa claro que é algo vivíssimo da silva. =O
Por favor, não nos dê o susto de fazer isso de novo, PLEASE!
Usar “AQUILO” como forma de mostrar que há alguém observando o local, além de levar alguém à loucura (de tanto ri) é a definição menos glamourosa que alguém pode fazer quando não quer usar o termo “câmera”.
Mas o suspense é salvo, pelo menos eu consegui entender a mensagem que o autor passou. Só acredito que um pouco mais de desenvolvimento não faria mal a ninguém, se não o título “Angústia” fará jus completamente...Afinal, já basta não ser nem um pouco original, né meu bem? (coisa muito comum no mundo de ontem, hoje e sempre)
Mas se o título não for definitivo, pelo menos nome é que não vai faltar. Que tal um título mais empolgante, cool, pra cima ?
“AQUILO” me persegue?
Bom?
Eu achei da hora :-x