REVIEW – NEW YORK – Nem luxo nem lixo

Cristina Ravela
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Moda, dinheiro, morte. O mundo da moda tem lá seu glamour e rastros de um passado obscuro.

Sinopse:
"Tentar uma ter vida simples nem sempre é possível, principalmente quando já se tem fama.

Annie Lytle é uma das mais requisitadas estilistas dos EUA, dona da grife NEW YORK. Viúva do marido há dez anos, Annie tenta viver uma vida simples, apesar da fama e do status que vem conquistando nos últimos anos lhe atrapalhe. Para fugir desse mundo ela conta com suas amigas, Kara e Emma, mas sempre é assombrada por Kristie, diretora da marca rival da NY. Mas apesar de tudo isso, Annie se mantém firme e de cabeça erguida.
Numa batalha contra tudo e todos, ela consegue se estabelecer no mundo da moda".


Hoje apresento o penúltimo review do ano chiquerésimo. New York estreou semana passada depois de mais de 1 mês de espera.
O início, com a narração da protagonista, virou figura fácil nas séries virtuais. Charme e simplicidade para começar o piloto.
Não há temporalidade, mas em compensação, há repetições que poderiam ser poupadas:

“Annie caminha até a porta do prédio. Ainda com sua mala, entra no prédio. CORTA PARA DENTRO DO PRÉDIO. Annie caminha pelo prédio, e enquanto ela passa pelo corredor todos olham para ela surpresos. A CAM a segue pelo corredor até chegar à porta do elevador. Annie chama o elevador, que demora alguns segundos até chegar. Quando a porta do elevador abre, ela se surpreende ao ver uma mulher (Sara Ramirez) parada no elevador”.

G-zuuuuiz! Prédio e elevador sobrando nesse texto, meu bem. Tirando uns não faria falta.
Mas quando menos se espera, o elevador maldito volta a atacar:

“A porta do elevador abre e as duas saem do elevador”.

Seria estranho se, ao abrir, elas saíssem por outra porta...

Faltou descrição dos personagens, ao menos dos principais. É aquilo que sempre digo: Não é porque você sabe por quem é interpretado que a descrição deve ficar de fora. Lembre-se que, nem todo mundo chega a sua série pelo mesmo modo que os demais e nem todo mundo nota a presença dos créditos. Portanto, descrição é importante também.

O uso da câmera é opcional, mas torna fashion na hora de fazer a direção das cenas. Mas fica claro pra quem lê o que está sendo passado sem que precise da câmera pra informar o que está sendo visto.

Equívocos à parte, a série tem seu lado fashion Rock sem precisar da Mariah Carey pra fechar o evento. Mistério na dose certa, papel perfeito para Courtney Cox e diálogos convincentes.
Nem todo desfile tem ótimos momentos. Mas o melhor sempre fica pro final. E o final do episódio piloto formou um plot bastante interessante para o próximo.

É esperar pra ver se essa moda pega.

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