Confira a sinopse:
Para Ellie Moore a vida sempre foi fácil. Filha do casal mais rico de New York, ela sempre se viu presa a um mundo de ganância e poder. Com a chegada de um antigo inimigo de seus pais isso se torna mais evidente, ela agora tem que aprender a lidar com isso e com um novo amor que retorna.
Ficou muito evidente no texto que o autor tentou resumir a história, sem nos dar clareza do tema, das características dos personagens, tão pouco do ambiente. Cenas curtas demais, personagens que nada mostraram a que vieram, mas parecem ter mais importância que os candidatos a presidente.
Quem é Noah? Em que cenário vive? A que mundo pertence? Quais os seus objetivos? Ser deserdado porque quer encontrar uma garota em Nova York?
CENA 4 INT. PARIS / MANSÃO SIMON / ESCRITÓRIO. TARDE
Noah e o pai discutem.
NOAH: Então papai, é por isso que eu preciso voltar para os Hamptons.
FERNAND: (Levantando-se de sua cadeira) Como você é idiota. Eu te dou um império, e tudo que você quer é rever uma garota estúpida em New York?
NOAH: Eu a amo.
FERNAND: Tudo bem, como não compreendo suas escolhas, eu não te considero mais meu filho.
NOAH: Papa...
FERNAND: Eu quero te ver longe de Paris ate amanha.
Noah sai da sala com um semblante triste.
Foi assim que começou e terminou o drama de alguém que você não sabe bem quem é, nem como é o escritório onde estava.
Estamos falando de roteiro, ok? Tudo que você mostrar pela primeira vez precisa ser descrito, seja personagem, escritório, motel, corredor, enfim.
Vamos direto ao momento crucial:
"Ela vai ate a mesa e descobre que a garota é ninguém menos que Jenna Lewis, uma garota que no passado a fez passar por uma grande humilhação publica"
Uma informação muito interessante, BUT isso é mesclar ROTEIRO X LITERATURA. Roteiro é a imagem escrita, ou seja, tudo que for filmável deve estar no texto. Você não tem como adivinhar o pensamento da dona Dilma diante de um Bonner voador -mentira- isso tem como adivinhar sim
. Descrições subjetivas, falta de cabeçalhos em dados momentos, diálogos fracos, cenas curtas e forçadas, e um final estranho:
"A câmera mostra Noah descendo do avião. Ele caminha alguns passos e então para.
NOAH: Olá, Estados Unidos!"
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| Minha reação |
O autor se esforçou, foi simples, aceitou dicas e eu admiro pessoas que se dispõem a OUVIR dicas, mas não sei direito qual cartilha ele seguiu. Os Hamptons de Diego Alves, se continuar assim, não se salvará nem se a Emily Thorne (Emily Van Camp - Revenge) aparecer distribuindo pás em todo mundo.
Enfim, desejo melhoras.
