E Você irá descobrir também quem é o psicopata por trás da máscara.
Muito boa noite, gente adorada!
Segura firme esse forninho porque a entrevista com JP Tusset incendiou a redação e foi preciso chamar os bombeiros! Essa entrevista foi concedida há algumas semanas e contou com a participação de internautas fazendo perguntas lacrantes. "...E ainda sim ganham prêmios e supostas resenhas internacionais que não existem" - polemizou, JP. Desce devagar porque você também vai descobrir quem irá interpretar Patrick Mayer, o psicopata de American Killer.
Inspirada em Halloween e O Massacre da Serra Elétrica, a série American Killer irá trazer um homem que sofreu abusos sexuais da própria irmã ninfomaníaca, e ainda era obrigado pelo pai a trabalhar abatendo animais no açougue da família. Para completar a carga dramática, Patrick, quando criança, teve metade do rosto queimado após um grave acidente, o que o motivou a usar uma máscara de PALHAÇO, por vergonha de si mesmo.
Por todos esses eventos, ele foi se tornando um psicopata e, no halloween, matará quase toda a sua família de forma brutal, poupando apenas a outra irmã pequena, Catherine Mayer.
Patrick Mayer será vivido por Zachary Quinto (foto / Bingley's, Heroes, Star Trek, American Horror Story) que irá aparecer usando uma máscara feita da pele de um dos crimes que cometer no piloto. A produção garantiu que a pele não é humana, please .
Fiquem agora com a ENTREVISTA lacrante e derrubadora de forninhos.
Hoje teremos uma entrevista especial com ele: O causing a commotion da série The Circus, o destruidor em Infamous, o lançador de voadora...João Pedro Tusset! Boa noite, JP!
JP: Muito boa noite Zih e leitores do Blog. Estava muito ansioso por essa entrevista! Chama a Giovana porque hoje vou derrubar muitos forninhos.
ZIH: E aí, meu querido, de volta à redação meses após a grande revelação de que você era o autor do Projeto Secreto Infamous. A série superou as suas expectativas?
JP: Sim, muito. Depois de 1 ano da estreia de Infamous, eu olho para trás e me orgulho imensamente da série. Foi um projeto ousado, desafiador e principalmente inovador. Até hoje eu recebo feedback positivo de alguns leitores reiterando o quão a série foi perfeita. Não me arrependo de uma só linha!
ZIH: Eu fiquei sabendo que a sua amizade com Gustavo Negreiros, amadíssimo autor de Psicose, se perdeu por conta daquele mistério só porque ele descobriu a sua identidade meia hora antes de sair aqui? Isso confere?
JP: Olha Zih, eu respeito todos os autores. Acho que todos tem méritos para estarem onde estão. Desde os velhos como os novatos. Mas não tenho obrigação e nem idade mais pra aguentar fofoquinha virtual e confusão por conta de algo que nem lhe cabe se meter. Minha relação com Gustavo hoje é de colega virtual. Converso com ele um pouco, mas nada de amizade. Ponto final .
ZIH: Amigo, depois dessa resposta lacrante, acabou de chegar uma pergunta de Emerson Faria Martins, autor de Realeza Juvenil. Ele pergunta o seguinte: "Você é conhecido por ser super sincero e como a Susana diria, "não tem paciência com quem está começando". Há algum tempo você criticou o Golden Globe Awards e o Diego soltou uma direta para ti no Facebook fazendo um trocadilho com "Infamous". O que tem a declarar sobre Diego?"
JP: O suposto "shade" não me atingiu, até por que nada me atinge mesmo. Não conheço o Diego, mas desejo sucesso a ele e a todos. Que tenham longevidade e sucesso assim como eu, já completando quase 10 anos de escrita na Internet. Espero que consigam seu lugar ao sol sem precisar colocar o nome dos outros para ter destaque em alguma coisa. E sou sincero mesmo, falo a verdade, e isso irrita os outros, não tô nem aí. Vão procurar um psiquiatra!
ZIH: Agora é a vez de Anthony Korman, autor de The Selection - inspirada em Psicose: "Na minha opinião, a frase: "Hoje em dia qualquer porcaria tá ganhando" você estava claramente acusando alguma obra que estava de pé na competição, mas de acordo com alguns desentendimentos eu gostaria de saber se essa frase foi realmente falada da sua boca ou de outra pessoa próxima a você". Ih, JP, cada pergunta voadora...
JP: Não, fui eu quem falou isso mesmo. E é a mais pura verdade! Acho a sua série bem bacana, mas tem outras que são uma porcaria. De verdade. E ainda sim ganham prêmios e supostas resenhas internacionais que não existem. É triste ver gente boa se dedicando pra escrever algo de QUALIDADE perder pra algo feito às pressas, com duas cenas, sem descrição, sem desenvolvimento e mais: copiado de outras coisas. Inspiração é algo fantástico. Minhas séries todas são inspiradas em filmes e séries. Existem sempre elementos em comum. Mas me aproprio para desenvolver algo diferente do original. Tem gente que nem se presta a mudar a fala.
ZIH: Muito bem, meu bem. A maldade praticada contra Violet no último e terrível episódio foi algo planejado ou você decidiu no último minuto lacrar a temporada de forma cruel?
JP: Eu já sabia desde quando estava escrevendo o piloto da série. Geralmente quando eu começo a escrever alguma coisa eu já sei como vai terminar, acho importante, ajuda no desenvolvimento da trama. Foi algo muito maluco o que aconteceu com ela e vai limitar a personagem no futuro, mas é mais um desafio a ser alcançado. Com certeza ela vai sofrer muito encarcerada nas mãos de Lawrence e irá atrás de vingança.
ZIH: Infamous terá uma segunda temporada? Se sim, pretende ressuscitar Letitia através da Magia-Negra? E quanto a Mabel? O padre ficará sem ajoelhar e rezar?
JP: Infamous terá uma segunda temporada. Infelizmente a série não é sobrenatural, logo, Letitia morreu. Ponto final. Mas aparecerá na segunda temporada. Vocês vão entender o porque de sua morte e o impacto dela no que vem a seguir. Quando a Mabel, Cotton vai deixar de ser Padre e vai ter que ajoelhar pra rezar com outra mulher, dessa vez de seu passado, interpretada por Natalie Zea.
Muita coisa boa vindo e espero com o apoio de vocês sempre.
ZIH: Após essa resposta, recebemos aqui uma pergunta do apresentador da TV Virtual, Félix. Ele diz o seguinte: "Boa noite, João Pedro. Quando “Cubo Mágico” (2011), sua última novela até então, foi ao ar, um rosto mascarado causava grande movimentação na história. Este, matava vários personagens em ocasiões muito especiais. A grande questão era: quem é o assassino? Em “The Circus” (2012, 2013), não foi diferente. Por debaixo das vestes de um palhaço, mais um personagem causava o foco da história com seus assassinatos brutais. Agora, com “Infamous”, os enredos envolvendo seriais killers finalizaram. Eis a pergunta: tendo em vista que “Infamous” possui um conteúdo relativamente pesado, porque a trama central de “Infamous” não possui um serial killer como nas suas duas obras anteriores? Obrigado."
JP: Infamous possui diversos seriais killers. Lawrence e Ben são um exemplo. Mas não achei necessário insistir nesse mistério de "quem matou?" dessa vez. Acho que o tema já está muito batido e ultrapassado e Infamous nem sabia essa abordagem. Existem outras formas de utilizarmos suspense e terror sem precisar ter um atirador encapuzado matando a torto a direito. Minha próxima série, que
estreia no Halloween, "American Killer", fala disso. Haverá um assassino e saberemos quem ele é já na primeira cena. A pergunta que vou propor não será descobrir sua identidade, mas sim quais são os motivos por detrás de sua face psicótica. Enfim, escrever sobre esse tipo de tema é sempre prazeroso.
ZIH: Falando nisso, JP, após Infamous, você deu início ao projeto oculto American Killer, inspirada em Halloween e O Massacre da Serra Elétrica. Assim como The Circus teve um serial killer e um piloto a la Pânico, podemos esperar um piloto de AK semelhante a um dos filmes inspiradores?
JP: Sim e não. Como disse anteriormente, costumo me inspirar em diversos filmes e séries. American Killer foi sim inspirada no que você citou, mas procurei incorporar elementos dessas duas obras e criar uma história que fosse original. O piloto de American Killer é muito intenso e quem é fã de filmes de terror vai encontrar sim homenagens também a outros filmes. Não vejo problema algum. Assumo isso e acho que todos devem se inspirar. Nunca copiar.
ZIH: Conte-nos mais sobre a escolha de Zachary Quinto como o psicopata irmão de Catherine (Sarah Michelle Gellar) e como será o desenvolvimento dele na trama.
JP: Zachary Quinto vive Patrick Mayer e é o assassino que dá título a série. Um personagem muito difícil, acho que o mais difícil que eu já pude escrever. Não posso dar detalhes a fundo sobre a trama em si, mas como escrever um protagonista que simplesmente não pronuncia uma única palavra durante a série? Será provocador e mais, será curioso ter de descrever suas emoções e atitudes apenas pela descrição das cenas.
ZIH: Eu acho que é aí que se prova o talento do autor: Pelo desafio. Narrar as atitudes e emoções de um personagem complexo e mudo pode irritar o leitor ou fazê-lo compreender o personagem. Qual das duas reações você acha mais provável que aconteça?
JP: É muito difícil de prever, mas creio que todos vão adorar esse personagem. Quero que Patrick Mayer se torne um ícone, um personagem que seja sempre lembrado. A história é muito complexa e interessante e eu estou ansioso para que todos desfrutem dela.
ZIH: Antes de finalizar Infamous, você escreveu The Back From the Dead, uma trama que envolvia gêmeas. Por que não deu continuidade se era uma série de 3 episódios?
JP: Essa é uma questão que todo mundo sempre me pergunta. E até eu mesmo me pergunto. Eu simplesmente não gostei do que foi escrito e preferi não postar. É aquela coisa, eu escrevo porque eu gosto e me faz bem. Se eu quiser postar, eu posto, mas só se eu achar que está 100% do meu agrado. Não escrevo pros outros. Se vão ler, eu acho ótimo e agradeço. Se não quiserem, o problema é de vocês. Essa é a minha opinião. The Back from the Dead está literalmente dead kkkk LOL
ZIH: Muito bem, acabou de chegar duas perguntas semelhantes, JP. Uma é do Gustavo Negreiros, e ele quer saber: "Você pensa em voltar a escrever novelas?". Já o autor lacrante de Terra da Garoa, Édy Dutra, pergunta: "Tens pretensão de criar um projeto grande, como foi a novela Cubo Mágico, com mais de 80 capítulos ou acha que hoje, no mundo virtual, tramas de tal tamanho não têm mais espaço?". É com você, JP.
JP: Novela não é mais a minha vibe, sinceramente. Prefiro mais séries. É mais dinâmico, tem menos personagens e você consegue focar mais numa história só e desenvolvê-la, o que às vezes não acontece na novela, onde você tem 50 personagens e um núcleo sempre acaba ficando mal desenvolvido. Quanto a escrever obras grandes, não vejo problema. Se for bacana, bem feita e sem enrolação, eu escrevo até 100. Vale lembrar que não me importo com episódios grandes, até prefiro. Se preparem para ler muito em American Killer. rs
ZIH: Você já pensava em um spin-off com Sarah Michelle Gellar enquanto escrevia The Circus? Fale um pouco sobre a personagem dela como irmã do serial killer.
JP: A ideia veio após o final de The Circus. Sempre achei Catherine uma das melhores personagens da série e decidi que era a hora de contar a história dela. American Killer fala sobre família, a família Mayer, e vamos mostrar Catherine retornando a sua cidade natal, Radley, onde houve uma verdadeira tragédia familiar. Ela quer reconstruir sua vida após o que aconteceu no final de The Circus, e nem sabe que pode acabar cruzando caminho com o irmão psicopata, papel de Zachary Quinto, que ela acredita estar morto a muito tempo. Os dois tem uma forte relação que será o mote central dessa nova série.
ZIH: Toda essa história complexa será contada em 7 episódios. Já planeja uma nova temporada?
JP: Vale lembrar que em 7 episódios em apenas uma noite, na de Halloween. É outro desafio entre tantos, as vezes me acho sadomasoquista! (risos) Quanto a futuras temporadas, preciso ver o feedback da primeira e saber também se há fôlego para mais uma. Mas você sabe que eu nunca resisto a uma continuação.
ZIH: Então você pretende dar 7 em uma night, não é? E suas expectativas para o TIBDZ2015?
JP: Minha expectativas é que American Killer seja indicada e ganhe, é claro. Estou me dedicando para lançar uma série mais do que premiada, mas que seja lembrada. oooh kkkkk tô brincando. Depois do tombaço de The Circus esse ano, só sei que nada sei.
BATE-BOLA:
The Circus: Bianca Campbell eterna
Infamous: Nenhuma outra jamais será!
American Killer: Eita Giovana!
BDZ: Derrubador de forninhos
TIBDZ: Não premia Psicose
Frase: Frase? Toda a letra de ***Flawless da Beyoncé nas fuças de vocês, básicas.
ZIH: Muito obrigada pela entrevista, JP. É sempre um desprazer pros inimigos te receber aqui disparando seu veneno, e para mim, um prazer enooooooooooorme de gigante. Trouxe a lanterna, né? Esqueceram de pagar o condomínio, mas você conhece os caminhos obscuros, foi fácil chegar aqui. Eu que quase entrei na porta do lixão.
JP: BOW DOWN BITCHES!!!
Segura firme esse forninho porque a entrevista com JP Tusset incendiou a redação e foi preciso chamar os bombeiros! Essa entrevista foi concedida há algumas semanas e contou com a participação de internautas fazendo perguntas lacrantes. "...E ainda sim ganham prêmios e supostas resenhas internacionais que não existem" - polemizou, JP. Desce devagar porque você também vai descobrir quem irá interpretar Patrick Mayer, o psicopata de American Killer.
Inspirada em Halloween e O Massacre da Serra Elétrica, a série American Killer irá trazer um homem que sofreu abusos sexuais da própria irmã ninfomaníaca, e ainda era obrigado pelo pai a trabalhar abatendo animais no açougue da família. Para completar a carga dramática, Patrick, quando criança, teve metade do rosto queimado após um grave acidente, o que o motivou a usar uma máscara de PALHAÇO, por vergonha de si mesmo.
Por todos esses eventos, ele foi se tornando um psicopata e, no halloween, matará quase toda a sua família de forma brutal, poupando apenas a outra irmã pequena, Catherine Mayer.
Patrick Mayer será vivido por Zachary Quinto (foto / Bingley's, Heroes, Star Trek, American Horror Story) que irá aparecer usando uma máscara feita da pele de um dos crimes que cometer no piloto. A produção garantiu que a pele não é humana, please .
Fiquem agora com a ENTREVISTA lacrante e derrubadora de forninhos.
Hoje teremos uma entrevista especial com ele: O causing a commotion da série The Circus, o destruidor em Infamous, o lançador de voadora...João Pedro Tusset! Boa noite, JP!
JP: Muito boa noite Zih e leitores do Blog. Estava muito ansioso por essa entrevista! Chama a Giovana porque hoje vou derrubar muitos forninhos.
ZIH: E aí, meu querido, de volta à redação meses após a grande revelação de que você era o autor do Projeto Secreto Infamous. A série superou as suas expectativas?
JP: Sim, muito. Depois de 1 ano da estreia de Infamous, eu olho para trás e me orgulho imensamente da série. Foi um projeto ousado, desafiador e principalmente inovador. Até hoje eu recebo feedback positivo de alguns leitores reiterando o quão a série foi perfeita. Não me arrependo de uma só linha!
ZIH: Eu fiquei sabendo que a sua amizade com Gustavo Negreiros, amadíssimo autor de Psicose, se perdeu por conta daquele mistério só porque ele descobriu a sua identidade meia hora antes de sair aqui? Isso confere?
JP: Olha Zih, eu respeito todos os autores. Acho que todos tem méritos para estarem onde estão. Desde os velhos como os novatos. Mas não tenho obrigação e nem idade mais pra aguentar fofoquinha virtual e confusão por conta de algo que nem lhe cabe se meter. Minha relação com Gustavo hoje é de colega virtual. Converso com ele um pouco, mas nada de amizade. Ponto final .
ZIH: Amigo, depois dessa resposta lacrante, acabou de chegar uma pergunta de Emerson Faria Martins, autor de Realeza Juvenil. Ele pergunta o seguinte: "Você é conhecido por ser super sincero e como a Susana diria, "não tem paciência com quem está começando". Há algum tempo você criticou o Golden Globe Awards e o Diego soltou uma direta para ti no Facebook fazendo um trocadilho com "Infamous". O que tem a declarar sobre Diego?"
JP: O suposto "shade" não me atingiu, até por que nada me atinge mesmo. Não conheço o Diego, mas desejo sucesso a ele e a todos. Que tenham longevidade e sucesso assim como eu, já completando quase 10 anos de escrita na Internet. Espero que consigam seu lugar ao sol sem precisar colocar o nome dos outros para ter destaque em alguma coisa. E sou sincero mesmo, falo a verdade, e isso irrita os outros, não tô nem aí. Vão procurar um psiquiatra!
ZIH: Agora é a vez de Anthony Korman, autor de The Selection - inspirada em Psicose: "Na minha opinião, a frase: "Hoje em dia qualquer porcaria tá ganhando" você estava claramente acusando alguma obra que estava de pé na competição, mas de acordo com alguns desentendimentos eu gostaria de saber se essa frase foi realmente falada da sua boca ou de outra pessoa próxima a você". Ih, JP, cada pergunta voadora...
JP: Não, fui eu quem falou isso mesmo. E é a mais pura verdade! Acho a sua série bem bacana, mas tem outras que são uma porcaria. De verdade. E ainda sim ganham prêmios e supostas resenhas internacionais que não existem. É triste ver gente boa se dedicando pra escrever algo de QUALIDADE perder pra algo feito às pressas, com duas cenas, sem descrição, sem desenvolvimento e mais: copiado de outras coisas. Inspiração é algo fantástico. Minhas séries todas são inspiradas em filmes e séries. Existem sempre elementos em comum. Mas me aproprio para desenvolver algo diferente do original. Tem gente que nem se presta a mudar a fala.
ZIH: Muito bem, meu bem. A maldade praticada contra Violet no último e terrível episódio foi algo planejado ou você decidiu no último minuto lacrar a temporada de forma cruel?
JP: Eu já sabia desde quando estava escrevendo o piloto da série. Geralmente quando eu começo a escrever alguma coisa eu já sei como vai terminar, acho importante, ajuda no desenvolvimento da trama. Foi algo muito maluco o que aconteceu com ela e vai limitar a personagem no futuro, mas é mais um desafio a ser alcançado. Com certeza ela vai sofrer muito encarcerada nas mãos de Lawrence e irá atrás de vingança.
ZIH: Infamous terá uma segunda temporada? Se sim, pretende ressuscitar Letitia através da Magia-Negra? E quanto a Mabel? O padre ficará sem ajoelhar e rezar?
JP: Infamous terá uma segunda temporada. Infelizmente a série não é sobrenatural, logo, Letitia morreu. Ponto final. Mas aparecerá na segunda temporada. Vocês vão entender o porque de sua morte e o impacto dela no que vem a seguir. Quando a Mabel, Cotton vai deixar de ser Padre e vai ter que ajoelhar pra rezar com outra mulher, dessa vez de seu passado, interpretada por Natalie Zea.
Muita coisa boa vindo e espero com o apoio de vocês sempre.
ZIH: Após essa resposta, recebemos aqui uma pergunta do apresentador da TV Virtual, Félix. Ele diz o seguinte: "Boa noite, João Pedro. Quando “Cubo Mágico” (2011), sua última novela até então, foi ao ar, um rosto mascarado causava grande movimentação na história. Este, matava vários personagens em ocasiões muito especiais. A grande questão era: quem é o assassino? Em “The Circus” (2012, 2013), não foi diferente. Por debaixo das vestes de um palhaço, mais um personagem causava o foco da história com seus assassinatos brutais. Agora, com “Infamous”, os enredos envolvendo seriais killers finalizaram. Eis a pergunta: tendo em vista que “Infamous” possui um conteúdo relativamente pesado, porque a trama central de “Infamous” não possui um serial killer como nas suas duas obras anteriores? Obrigado."
JP: Infamous possui diversos seriais killers. Lawrence e Ben são um exemplo. Mas não achei necessário insistir nesse mistério de "quem matou?" dessa vez. Acho que o tema já está muito batido e ultrapassado e Infamous nem sabia essa abordagem. Existem outras formas de utilizarmos suspense e terror sem precisar ter um atirador encapuzado matando a torto a direito. Minha próxima série, que
estreia no Halloween, "American Killer", fala disso. Haverá um assassino e saberemos quem ele é já na primeira cena. A pergunta que vou propor não será descobrir sua identidade, mas sim quais são os motivos por detrás de sua face psicótica. Enfim, escrever sobre esse tipo de tema é sempre prazeroso.
ZIH: Falando nisso, JP, após Infamous, você deu início ao projeto oculto American Killer, inspirada em Halloween e O Massacre da Serra Elétrica. Assim como The Circus teve um serial killer e um piloto a la Pânico, podemos esperar um piloto de AK semelhante a um dos filmes inspiradores?
JP: Sim e não. Como disse anteriormente, costumo me inspirar em diversos filmes e séries. American Killer foi sim inspirada no que você citou, mas procurei incorporar elementos dessas duas obras e criar uma história que fosse original. O piloto de American Killer é muito intenso e quem é fã de filmes de terror vai encontrar sim homenagens também a outros filmes. Não vejo problema algum. Assumo isso e acho que todos devem se inspirar. Nunca copiar.
ZIH: Conte-nos mais sobre a escolha de Zachary Quinto como o psicopata irmão de Catherine (Sarah Michelle Gellar) e como será o desenvolvimento dele na trama.
JP: Zachary Quinto vive Patrick Mayer e é o assassino que dá título a série. Um personagem muito difícil, acho que o mais difícil que eu já pude escrever. Não posso dar detalhes a fundo sobre a trama em si, mas como escrever um protagonista que simplesmente não pronuncia uma única palavra durante a série? Será provocador e mais, será curioso ter de descrever suas emoções e atitudes apenas pela descrição das cenas.
ZIH: Eu acho que é aí que se prova o talento do autor: Pelo desafio. Narrar as atitudes e emoções de um personagem complexo e mudo pode irritar o leitor ou fazê-lo compreender o personagem. Qual das duas reações você acha mais provável que aconteça?
JP: É muito difícil de prever, mas creio que todos vão adorar esse personagem. Quero que Patrick Mayer se torne um ícone, um personagem que seja sempre lembrado. A história é muito complexa e interessante e eu estou ansioso para que todos desfrutem dela.
ZIH: Antes de finalizar Infamous, você escreveu The Back From the Dead, uma trama que envolvia gêmeas. Por que não deu continuidade se era uma série de 3 episódios?
JP: Essa é uma questão que todo mundo sempre me pergunta. E até eu mesmo me pergunto. Eu simplesmente não gostei do que foi escrito e preferi não postar. É aquela coisa, eu escrevo porque eu gosto e me faz bem. Se eu quiser postar, eu posto, mas só se eu achar que está 100% do meu agrado. Não escrevo pros outros. Se vão ler, eu acho ótimo e agradeço. Se não quiserem, o problema é de vocês. Essa é a minha opinião. The Back from the Dead está literalmente dead kkkk LOL
ZIH: Muito bem, acabou de chegar duas perguntas semelhantes, JP. Uma é do Gustavo Negreiros, e ele quer saber: "Você pensa em voltar a escrever novelas?". Já o autor lacrante de Terra da Garoa, Édy Dutra, pergunta: "Tens pretensão de criar um projeto grande, como foi a novela Cubo Mágico, com mais de 80 capítulos ou acha que hoje, no mundo virtual, tramas de tal tamanho não têm mais espaço?". É com você, JP.
JP: Novela não é mais a minha vibe, sinceramente. Prefiro mais séries. É mais dinâmico, tem menos personagens e você consegue focar mais numa história só e desenvolvê-la, o que às vezes não acontece na novela, onde você tem 50 personagens e um núcleo sempre acaba ficando mal desenvolvido. Quanto a escrever obras grandes, não vejo problema. Se for bacana, bem feita e sem enrolação, eu escrevo até 100. Vale lembrar que não me importo com episódios grandes, até prefiro. Se preparem para ler muito em American Killer. rs
ZIH: Você já pensava em um spin-off com Sarah Michelle Gellar enquanto escrevia The Circus? Fale um pouco sobre a personagem dela como irmã do serial killer.
JP: A ideia veio após o final de The Circus. Sempre achei Catherine uma das melhores personagens da série e decidi que era a hora de contar a história dela. American Killer fala sobre família, a família Mayer, e vamos mostrar Catherine retornando a sua cidade natal, Radley, onde houve uma verdadeira tragédia familiar. Ela quer reconstruir sua vida após o que aconteceu no final de The Circus, e nem sabe que pode acabar cruzando caminho com o irmão psicopata, papel de Zachary Quinto, que ela acredita estar morto a muito tempo. Os dois tem uma forte relação que será o mote central dessa nova série.
ZIH: Toda essa história complexa será contada em 7 episódios. Já planeja uma nova temporada?
JP: Vale lembrar que em 7 episódios em apenas uma noite, na de Halloween. É outro desafio entre tantos, as vezes me acho sadomasoquista! (risos) Quanto a futuras temporadas, preciso ver o feedback da primeira e saber também se há fôlego para mais uma. Mas você sabe que eu nunca resisto a uma continuação.
ZIH: Então você pretende dar 7 em uma night, não é? E suas expectativas para o TIBDZ2015?
JP: Minha expectativas é que American Killer seja indicada e ganhe, é claro. Estou me dedicando para lançar uma série mais do que premiada, mas que seja lembrada. oooh kkkkk tô brincando. Depois do tombaço de The Circus esse ano, só sei que nada sei.
BATE-BOLA:
The Circus: Bianca Campbell eterna
Infamous: Nenhuma outra jamais será!
American Killer: Eita Giovana!
BDZ: Derrubador de forninhos
TIBDZ: Não premia Psicose
Frase: Frase? Toda a letra de ***Flawless da Beyoncé nas fuças de vocês, básicas.
ZIH: Muito obrigada pela entrevista, JP. É sempre um desprazer pros inimigos te receber aqui disparando seu veneno, e para mim, um prazer enooooooooooorme de gigante. Trouxe a lanterna, né? Esqueceram de pagar o condomínio, mas você conhece os caminhos obscuros, foi fácil chegar aqui. Eu que quase entrei na porta do lixão.
JP: BOW DOWN BITCHES!!!
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American Killer estreia dia 31.10 e promete ser tão causante quando Beyoncé no VMA2014.
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