Assistindo ao filme Dragon Ball cheguei a uma conclusão que projeção não passa de um “Kame Hame Ha” de besteiras. Acho que estava com febre, dado momento, senti que devia ter seguido os meus instintos aguçados Anti-Pérolas-Da-Animação-Oriental-Convertidas-
Em-Películas-Americanizadas. Mas, não. Acabei por entra na sala de projeção. Ou bastava saber interpretar a forma que a minha irmã torceu o nariz, quando eu a “convidoei” (MOMENTO CHIQUINHA DANDO GOLPE DONA CLOTILDE). Se existe alguma coisa que valeu a pena ver, foi às curvas orientais da Jamie Chung. Mas, enfim abrindo mais um: “Seriando-se & Virtualizando-se”, ao som da música de Raul Seixas improvisada: “Eu já li milhares de séries lá atrás, e não há nada neste mundo que me satisfaça demais” (PIOR É QUE TEM). Em Risos e em Improvisos vamos ao que realmente interessa.
Há mais escritores ou leitores de séries? Quem se torna leitor sonha um dia em ser escritor? Ou quem é escritor sonha um dia em ser produtor? Bom, acho que é assim que caminha a humanidade virtual, sempre no passo de sua expansão evolucional. É verdadeiramente um campo de atividade em alta demanda. Eu como um acíduo leitor e fã de carteirinha de séries virtuais, não pude deixar de notar que elas vêm se expandido de tal maneira, e vem ditando um novo meio de comunicação e expressão. A internet sem sombras de duvidas democratiza o acesso à cultura, e detalhe sem grandes custos, e dificuldade de aprovação do trabalho por emissoras de TV, e os artistas anônimos e conhecidos podem levar suas obras ao público.
E as indústrias de Hollywood e as produtoras que se cuidem, porque o vírus está se alastrando na forma de uma intensa epidemia internética, é a moda virou febre; e se um dia SV’s se tornarem um meio viável de trabalho assalariado, e uma nova forma total de ver séries; com certeza trarão muita preocupação ao mundo televisivo, pois deixa de lado a imagem para oferecer lugar a leitura. Eu não duvido muito com inúmeros talentos espalhados pelo o globo que este dia chegue. Pois se até os Iranianos aderem à febre dos seriados televisivos americanos, alegando em parte que tem pouca semelhança com sua cultura e, com as rígidas regras estabelecidas em sua religião; eu não digo nada se o mundo um dia curve-se perante as SV’s. (SEI, ESTRAMBÓLICO EXAGERO DE PALAVRAS, MAS, NUNCA SE SABE).
Para muitas pessoas o termo “Série Virtual” torna-se um tanto complicado, confundem muitos internautas desavisados, que acabam por ligar as obras fictícias à vida real; de certa forma tudo isto atribui ao facto das SV’s serem munidas com uma grande iguaria de recursos, que contam com “vídeos” aberturas falsas, posse de nome de Atores e Atrizes reais e até mesmo entrevista irreal com o Elenco chave. A medida com que o tempo vai passando, inúmeras Séries foram surgindo na praça, tratando de amor e sexo na adolescência, comédia e homossexualismo; e abordando temas sobrenatural e policial. Tudo isto feito com maestria, capacidade e amor as séries, creio eu que é um caso de amor pra toda eternidade.
E é nesta Terra-Do-Faz-De-Conta que muitos descobrem os seus talentos adormecidos para o webdesign, edições de vídeos e escrita, tudo enquanto fazem sites para suas netnovelas e webseries. Eis que nascem Autores, Produtores, Comentaristas, Críticos e Emissoras Virtuais, tudo pra agradar o público virtual, passando pelo velho ao novo, do politicamente correto ao súbito controverso; do amador ao veterano. Muitas séries resistiram ao tempo e se destacaram atingindo um prestígio satisfatório, umas ficam estagnadas no anonimato de uma comunidade esquecida, enquanto outras desaparecem por total do mundo virtual. Mas, o importante de tudo isto é deixar a nossa marca registrada, frisar a vida com o nosso subconsciente e levar ao mundo todos os sentimentos contidos do pior ao melhor, sem se importar se vão gostar ou nos odiar, pois é dando um pouco de nós que recebemos um pouco dos outros.
OBS: O ministério televiso e virtualistico adverte a Febrerieum Et Seriuns se manifesta no organismo em até uma semana após ser assistido ou lido a um capítulo ou piloto de série; e os dez sintomas são estes:
- Impaciência: Quando o capítulo chega ao clímax do mistério e termina. E apenas na semana que vem para saber o que vai acontecer.
- Irritação: Quando a Tia pergunta algo, namorada (o) quer ver novela, vizinho aperta a campainha, ou alguém resolve vir falar algo que teve oportunidade dizer antes, bem na hora que estamos assistindo ou lendo nossas séries preferidas.
- Congestão: Quando congestionando e ultrapassando o tráfego de nossas casas, entupindo os nossos sofás de amigos viciados para nós acompanhar na jornada pra dividir e confrontar ideias.
- Confusão mental: É quando a pessoa não chama a série mais pelo nome original, e associa o nome ao protagonista ou personagem de agrado. Por exemplo, a minha irmã quando vai assistir ao Supernatural, ela diz: “Eu preciso ir que eu vou assistir o Dean”. Risos. Ou seja, um dos irmãos Winchester.
- Dores de cabeça: Quando acaba força, também quando a TV a cabo é cortada ou uma série querida é cancelada sem mais, nem menos.
- Comichão na garganta: É quando estamos no trem, ônibus ou em qualquer lugar que ouvimos falar mal da série que adoramos, e a garganta coça, querendo se manifestar indignada em prol da mesma. Até mesmo quando lemos uma critica destrutiva e queremos enviar um mega e-mail “FDP” para o crítico.
- Olhos vermelhos e/ou lacrimejantes: Trata-se das indeterminadas horas em frente ao televisor ou PC acompanhado uma maratona.
- Falta de ar: Quando saímos correndo do serviço e chegamos em casa cansado em cima da hora do inicio da série.
- Fadiga: Trata-se da sensação de fraqueza de afazeres durante a série. Não conseguimos nem levantar para ir pro banheiro com medo de perder algo importante. Ou se a pipoca está sem sal, vai continuar a pitada de romance na telinha é mais temperada. E a hora propícia para muitas pessoas pedirem algo, é quando dizemos “Sim” pra qualquer coisa, porque não desgrudamos os olhos da tela em momento algum.
- Dificuldade em dormir. Trata-se um público determinado de espectadores que não conseguem dormir, antes que seu SBT exiba umas de suas pérolas da madrugada ou quem prefere internautar por horas áureas.
Por hoje é só. Até a próxima semana.
Coluna “Seriando-se &Virtualizando -se” – Criada por Luiz Fernando de Oliveira