REVIEW: Apolion - O fim dos tempos

Cristina Ravela
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Boa noite, minha gente quereeda! Pensou que eu não viria hoje, né? Mas antes tarde do que nunca.

Vocês já devem saber do que se trata a nova série do mortífero Felipe Figueira, né? O final dos tempos, um meteoro preste a cair em nosso tão castigado planeta. Seria, de fato, o fim?


O roteiro é misturado ao estilo literário e temos certeza de como o autor se preocupou em ser diferente da sua antecessora, Over. Aliás, mortífero exatamente por causa de Over. Quem leu, sabe...

A estória começa no nostálgico ano de 1990 – ano em que comecei a entender que eu TINHA que brincar era com bonecas – e dois homens tentam fazer algo que poderia mudar o futuro. Um deles congela todo o terreno com o toque e a força das mãos. Sinal dos tempos mesmos ou um dejá-vu de Super-man?
Mas comparações a parte, notamos que um deles tinha problemas com pluralidades na seguinte fala:

“Homem #2: Tudo depende deles, meu caro. Eles é quem farão acontecer ou não”.

Se não foi erro do autor seria bom que o verbo viesse entre aspas, né meu bem?

O futuro chega, mais precisamente em 2014. É dia da posse do presidente dos Estados Unidos, Jimmy Woodstein. Detalhe: Ele é negro e não pude deixar de lembrar do atual presidente, sabe...
As cenas mostram acontecimentos estranhos ocasionando em mortes na África. A morte de um nativo é tão intrigante que o diretor da NASA, George Craig não disfarça o contentamento:

"GEORGE: (...)Alguns moradores próximos da região não foram atingidos. É curioso que somente este homem tenha sido alvo do que quer que esteja por trás disso".

Repare que o contentamento é tão grande que ele já não tinha certeza do que dizia:

"GEORGE: Ninguém conseguiu retirar o corpo do local. Os que se aproximaram do corpo... Bem, foram mortos!"

Se o tal homem foi o único a ser alvo do que quer que esteja por trás disso, então suponho que morrer ao se aproximar de um corpo seja algo normal. Podemos chamar a morte de contagioso numa época em que o fim dos tempos se aproxima? Morri...

“Kate: Você não está tentando me convencer de que isso é uma causa alienígena, está Senhor Craig?!

George: E porque não, Morgan? Você tem conhecimento das minhas crenças.

Kate: Isso é um absurdo, Senhor Craig. O caso é, realmente, curioso, mas não merece tanto destaque. Ora, estamos na NASA, não no CSI”.

CSI: Apolion. Imaginei o Mac Taylor, com aquele sobretudo MA-RA e aquela cara seriíssima ao lado da Stela investigando a morte de um cara sob a forte suspeita de causas alienígenas. Seria inédito!

Agora me responda: O que é mais chato numa aula de literatura? Isso! A obrigação em ler textos enormes, cheio de drama e amores infundados que livros como O cortiço, Helena ou o O quinze nos oferece. Não os desclassificando como obra prima, mas certamente ler Harry Potter, como aconteceu numa aula na série, seria inovador.

O momento da posse do presidente e o apagão provocado por um meteoro são garantias de um final tenso. Gostei do suspense dado ao meteoro enorme prestes a cair em Washington. O episódio mostrou exatamente a proposta da sinopse e não esperou até sabe Deus quando para falar do suposto fim dos tempos.

Só tome cuidado ao misturar estilos, pois não existe nada mais estranho que uma câmera mostrar um acontecimento atual, e logo em seguida, o autor colocar um verbo no passado. Ou é tudo no presente ou tudo no passado para não tornar a estória confusa e chata.
A série é um misto de ficção e suspense, ou só suspense já que na minha ideia, ficção é tudo aquilo que é criada pela ciência e/ou explicada por ela. Mas o fim dos tempos nem soa tão absurdo assim...
Espero que você, Felipe, não seja tão trágico dessa vez (risos) e possa fazer de sua série um sucesso, por que sucesso já somos ao publicar nossas ideias sem medo de sermos felizes, né?

Como diria o atual presidente dos E.U.A: We Can!

E se você curte uma tensão, uma pressãozinha alta super básica leia o piloto AQUI.

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