TIBDZ 2014 | Ben Luanson e Psicose podem concorrer juntos

Cristina Ravela
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Depois do TCV, seria possível, gente? 2013 foi o ano das minhas férias mais longas, dos grandes barracos e de estreias bombásticas, então qual o problema de Psicose entrar para a lista? Bem, o ano está voando, então vamos relembrar as séries novatas, já que eu sei que a sua tarja preta venceu.

Tufão: Psicose tá na lista? Tem certeza?
Carminha: To te falando...Depois dessa, só Félix como mocinho do ano...

Nós temos duas séries que concorrem paralelamente, mas contém erros diferentes: Army Of Anyone, de Juninho T. e Ben Luanson, de Douglas Souza.
Enquanto AOA, com a sua estória pós-guerra, apresenta erros gramaticais e pouquíssimos de roteiro; Ben Luanson, o protótipo de Sherlock Holmes - cometeu falhas de roteirização na intenção de se fazer entender.
Tanto um quanto o outro cansa a leitura, mas no caso de erros gramaticais você pode perder um tempo decifrando o que você acredita se tratar de um código. Mas uma coisa eles têm em comum: O bom enredo. Ben Luanson encara o desafio de tirar da jogada o peso pesado Infamous, de Jota Pê, com seus 3 episódios bem ajustados.
Infamous conta a estória sobre o mal, sob todas as formas. Sem mocinhos ou vilões, sem respeitar a vida e o amor em família, Infamous causou polêmica, mas pode surpeendentemente ser freada por Psicose, de Gustavo Negreiros, mais pelos inúúúúúmeros fãs, do que pela qualidade .

Psicose tentou causar usando a mesma tática de filmes de suspense como Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, Pânico, e a série Pretty Little Liars, mas o clichê forçado não funcionou no piloto de The Circus, não tinha como funcionar em Psicose, uma vez que a trama não foi bem enredada e tudo termina num susto. A dificuldade do autor em criar cenas e, principalmente, relacioná-las ao episódio sem que pareçam soltas, meras peças de um quebra-cabeça que não definem o desenho, é grande. Ela tem chances de concorrer?

Aí entra a tímida The Last Of Us, do nosso amigo barraqueiro Clayton Correia. A estória de Emily (Anna Sophia Robb) presa na cidade fitícia de Mirella, onde tudo de bizarro acontece, é fascinante. Um pouco de mistério, horror e fantasia permeiam a série, mas o roteiro deixa um pouco a desejar. Só um pouco. E pra fechar a lista das mais famosas estreias do ano (independente da ordem de estreia), tivemos Os Frustrados, de Walter Azevedo. Um roteiro simples, ágil, bem desenvolvido,e como já havia falado, sem exagerar nos termos técnicos. Você entende e consegue visualizar a cena sem que o autor precise fazer malabarismos com o roteiro e sem usar a narrativa pura. O problema está nos diálogos que muitas vezes preenchem duas ou mais páginas. É cansativo, mas talvez se justifique pelo fato de ser uma série cômica.

E então? Já tem a sua favorita? Todas elas têm chances de concorrer?
Cruze os dedos e aguarde a lista dos indicados com previsão para o natal.

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