Exclusivo: Flor-de-Cera será webnovela inédita na WebTV. |
Parece que a WebTV vai começar o segundo semestre de 2020 cheio de novidades. Além das novas antologias literárias, a emissora abriu o cofre situado na quase pelada Amazônia e liberou verbas para a nova produção da casa: Flor-de-Cera.
A webnovela é de autoria de Carlos Mota, professor de Língua Portuguesa no Colégio Espaço Verde Rousseau e Diretor de Escola Efetivo da E.E Professor José Maria Perez Ferreira, em Carapicuíba, SP. Rumores de que o presidente da WebTV saiu de Rondônia e foi furar isolamento nas fronteiras com São Paulo.
Mas tudo não passou de fofoca da mídia.
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Sobre Flor-de-Cera
A trama gira em torno da família Dumont, fundadora da fictícia cidade da Vila dos Princípios, em São Paulo. Catharine Dumont é a Flor-de-Cera do título, uma mulher doce, frágil, linda como a planta trepadeira, que esconde alguma razão por suportar seu marido, George, o vereador da cidade.O casamento entre os dois é marcado por violência familiar e frieza do marido, que não se importa com a morte da filha Alana, pois está ocupado cuidando das benfeitorias da cidade. No meio disso, Catharine recebe apoio de Ernestina, sua empregada, que aprendeu a ler e a escrever na mansão, e do motorista Joaquim, homem que veio do sertão e acaba se apaixonando pela patroa.
Em meio a amores e dissabores, temos uma trama com teor político, revelando personagens muito comuns em nossa política brasileira, como o prefeito Tanaka Santuku. Esse cara simplesmente é a personificação da corrupção, mas acima de tudo, um prefeito convicto de que pode fazer o que quiser por dinheiro, inclusive matar.
Flor-de-Cera levanta questões políticas e sociais, além de levar o público a entender o que leva uma herdeira dos fundadores da cidade a se sujeitar a misoginia e aos desmandos do marido.
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Flor-de-Cera é a nova versão de romance datado de 1998
Daqui eu consegui ver que você caiu da cadeira. A webnovela Flor-de-Cera é uma adaptação do romance "Venusa Dumont - da Memória à Ressurreição", escrita pelo próprio Carlos Mota, em 1998.A decisão de reescrever as 156 páginas - não deverá ter esse número, calma, jovem - partiu do sonho do autor de fazer uma versão mais atual, já que à época o Brasil passava pela crise econômica da Rússia, o medo de perder as conquistas do Plano Real, e claro, o mais importante e notável deste país: a derrota para a França na Copa 98, quando Ronaldo Fenômeno escapou da vergonha...
O autor, então, resolveu transformar a história em uma webnovela interativa, com a participação de 8 pessoas e publicação no Recanto das Letras (onde já publicou 129 títulos). Os desenhos que acompanham a trama são feitos pela esposa, Andréa Mota, o que mostra que a sociedade ainda tem jeito:
Um casal que não se apoia, estará fadado ao fracasso. (Winston Churchill)
Bem, depois dessa frase importante e altamente verdadeira, dita pelo
Carlos Mota, além de professor e diretor, também foi colaborador nos periódicos do Jornal da Manhã e Diário de Marília por quase 20 anos, onde escreveu contos, críticas de novelas, crônicas - tudo em uma linguagem fácil, provocativa e de cunho social. Sim, o investimento da WebTV foi bem alto.
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