GUESTS:O convite claustrofóbico do terror part.1

Cristina Ravela
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Por Luiz Fernando de Oliveira

Aqui estou mais um dia, sob o olhar sanguinário do vigia. Risos. Brincadeiras irracionais à parte. Olá pessoal! Cá estou eu pra escrever como está ou vai ser o mundo virtual. Embora eu acredite que alguém leia a isso. Começo explanando suma ideias:

“Quanto tempo você acha que é necessário para se esquecer de TUDO e desejar morrer? O que faria se não lembrasse de nada, nem de quem você é, de onde veio, onde você está ou como foi parar ali? Você resistiria? Seria capaz de enfrentar esta situação? Você iria querer continuar vivendo? Será isso apenas um pesadelo? Ou realidade? Você gostaria de me fazer uma visita? Eu adoraria recebê-los aqui em meu doce lar. Pois, bem. Sejam Bem-vindos! Vocês serão os meus convidados!”.

A lituânia acima não é um convite do milionário anfitrião de “A Casa da Colina”, mas, trata-se nada mais, nada menos de “Guest” a nova série de terror sangrento de Raphael Swan de “Entre Amigos”. Se existem palavras para definir Guest, podemos interpretar com o Medo e Claustrofobia. Não me lembro de ler uma série, e sentir este sentimento de pleno enclasuração, e sensação do diabo. (DESCULPEM O TROCADILHO). Tenho quer ser franco que a cena de abertura causa um certo sentimento de clausura e é difícil de não pensar em “Jogos Mortais”.
Em apenas algumas palavras Raphael Swan transporta e convida o leitor ao mundo totalmente novo e desconhecido, não tem como deixar de esquecer e visualizar a imagem inicial mentalmente.

A série é elaborada através de Flashbacks (LOST FAZENDO ESCOLA). Há uma cena em particular, aonde a imagem em ângulo fechado numa mulher sentada no sofá, e depois um homem entra em quadro. Com apenas filtros de imagens, Raphael passa para nós por meios de palavras que é um funeral:
“ANNE: - O que vai ser da minha vida sem ele? Ele era tudo pra mim...”

e sem mostrar outras pessoas na cena, espero que vocês não me achem piegas, mas ao meu ver achei um estilo Hitchcockiano. E continuo a dizer essa cena ainda me passou sensação de em clausuração, tanto é que imaginei a cena em ângulo fechado.il não levar tamanho susto com uma cabeça rolando de um corpo decapitado, a sensação é de presenciar o momento e vendo que muito sangue vai rolar.

A abertura foi criada com muito talento e perspectiva. O sentimento de clausura perpetua durante toda a leitura, e não tem como escapar.

Continua...

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