ÉrikaG. sofre ataques após criticar webnovela da Ranable Webs: "Maurício Stycer do Paraguai"

Cristina Ravela
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Autores da Ranable Webs criticaram a postura de ÉrikaG após mais uma crítica do canal.

ÉrikaG. foi chamada de Nilson Xavier feminino também.


Na última segunda-feira, ÉrikaG. postou mais uma crítica na coluna AdoroWebs, na emissora DiggTV. Era para ser mais um dia como outro qualquer, todos na expectativa de qual nota a história levaria dessa vez. Levou 1.0. A nota foi dada para a webnovela Amores Passados, de Erivan Mandella e Vítor Jesus, exibida pela Ranable Webs.

ÉrikaG. definiu a história como uma "mentira", dadas as circunstâncias abordadas e que foram encontradas pela jovem. A novela foi classificada como "sem sentido", "sem estrutura" e "desastre", destacando os pontos que a fizeram chegar a essas conclusões.

VOCÊ VIU? CONTO ANTOLÓGICO DE HUGO MARTINS MISTURA A REALIDADE POLÍTICA COM FANTASIA.

Porém, Erivan Mandella e Vítor Jesus não gostaram nem um pouco da forma como ÉrikaG. expôs sua opinião, e usaram termos, como "queridinha", "captou? Ótimo", "lavradora virtual", "arrogante", "imatura", "queridinha" (de novo) e etc. Depois vieram outros e subiram o tom, chamando-a de "Maurício Stycer do Paraguai" e "Nilson Xavier feminino com uma experiência ultrapassada" e a frase clichezona "para criticar algo você deve saber fazer melhor".



Erivan Mandella explicou seu posicionamento ao dizer que um crítico deve ressaltar pontos positivos, negativos e ensinar onde o autor deve melhorar.

[...] como mesmo disse "estou aqui para ajudar os autores a abrir a cabeça para a literatura" você está errada. Como "crítica" você deveria dizer os pontos altos, e os negativos também, muitas webs que já passaram por aqui foram detonadas sem ter sido elogiada por um só ponto positivo.

ÉrikaG. não deixou barato e garantiu que já ajudava os autores toda vez que abria uma crítica:

[...] Veja, a única coisa que eu fiz foi ler sua história, e ao perceber que seu maior problema era a falta de rumo, usá-la como pretexto para falar desse problem (sic) que considero muito importante para ajudar os autores. [...] Acha que não o estava ajudando quando fiz um artigo focando exatamente no maior problem (sic) de sua trama?

Segue um rol de algumas imagens. Melhor ampliar:








No meio da discussão, chegou Ezequiel para opinar contra ÉrikaG. e foi criticado por outra pessoa que o acusou de plagiar o blog "Eu Critico, Tu Criticas".


"Bosta quadrada". Nunca nem vi, mas quem quiser apurar, fique à vontade...

Você pode acompanhar todos os comentários aqui.

Quem conhece ÉrikaG. e a acompanha desde sua estreia sabe bem como funciona suas críticas: se ela encontra um problema que detona toda a trama, é nela que ela irá focar. Se ela encontra pontos positivos que tornam a obra realmente boa e camufla os pontos negativos, são nos pontos positivos que ela irá se concentrar.

No entanto, nem todo mundo ficou satisfeito com isso e detonou a crítica com xingamentos, que foram rebatidos pela ariana sangue nos olhos chamada Érika.

Afinal de contas, crítico é obrigado a citar pontos positivos mesmo quando não os encontra?

Cada crítico com a sua crítica

Ao longo dos últimos 10 anos já critiquei muitas obras e já tive em meu rol de colaboradores críticos bastante analíticos e até cruéis. E claro que nada passou batido. Teve autor discutindo, querendo explicar todo o enredo porque "o crítico provavelmente nem leu", ensinando como criticar, e um outro afirmando que eu "já fui boa jornalista", como se alguma vez na vida tivesse me achado boa mesmo.



Mas será que existe uma regra clara para fazer críticas? Sabemos o quanto é importante citar os pontos positivos e negativos, mas tenho certeza que se o texto tivesse apenas elogios, ninguém se arriscaria a questionar a falta dos problemas, não é?

Seja porque entendemos que tais trechos negativos não detonam a obra ou porque não queremos saber, a verdade é que muitos autores têm medo de perceber que todo o tempo dedicado à obra resultou em falhas bastante visíveis. Compreensível.

Mas será que o crítico não erra?

Erra. Erra quando xinga a obra, leva para o lado pessoal e desmerece o autor, não se concentrando na obra em si. É claro que o autor tem seu direito de resposta, afinal, AINDA vivemos numa democracia e com direito a liberdade de expressão, sem o famigerado "mas".

E, sendo a expressão livre, cabe ao autor também saber que o crítico leu a obra, interpretou ao seu modo, se expressou de tal maneira e nada vai fazê-lo mudar de ideia. Nem a sinopse mastigada para tentar convencer o critico de que ele não leu direito.

E quanto a figura do crítico, recorro ao posicionamento dos que já passaram por aqui (o que me inclui também): responder às opiniões contrárias sem paixão, sem o furor com a qual foi recebido, sem o toque do revide, ou simplesmente ignorar.

Portanto, achou a crítica destrutiva, mas não pediu por ela? Ignorar seria o melhor. Pediu, conhecendo a pessoa? Então só resta aceitar.

De qualquer forma, é sempre melhor optar por um comentário mais claro, objetivo e sem termos pejorativos, ou apenas dedicar o silêncio. Por mais raiva que você sinta, o ódio e as palavras ferinas impedem que o melhor dos argumentos seja compreendido.

Esta foi a notícia e opinião sobre os ataques sofridos por ÉrikaG. em sua coluna semanal na DiggTV. O que você achou do barraco e deste post? Deixe seu comentário aqui e compartilhe em suas redes sociais.


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