A 4E Productions é uma produtora formada por Marcos Vinícius, Melqui Rodrigues, Hugo Martins e Cristina Ravela. Com o intuito de ser um lugar de acolhimento para os autores dentro e fora do Mundo Virtual, a produtora deriva da reunião desses quatro elementos representados pela água, terra, fogo e ar.
Inicialmente, o empreendimento almeja auxiliar o escritor em quatro tópicos cruciais, veja abaixo:
1 - Análise Narrativa
2 - Análise Textual
3 - Criação de Artes, Banners
4 - Criação de Teasers (audiovisual) e divulgação nas redes sociais.
Cada membro da produtora é responsável por um desses tópicos, mas no fim, o selo 4E será carimbado por oito mãos.
Se você está ligado em alguma rede social e acompanha o MV deve ter visto alguma arte do conto, ou teaser sendo divulgado por aí. Pois, é! “A Escudeira - Novos Rumos” serviu de cobaia para o que virá a acontecer com a sua obra.
Tá a fim de ver sua série ou novela acompanhada por esses quatro elementos? Tá imaginando como será seu texto passar pelas ondas bravias de uma correção ortográfica? Ou queimar nas chamas de uma análise narrativa? Ou quem sabe, superar um furacão de banners e artes? Mas, que tal um grande terremoto de teaser e divulgação nas redes, será que você aguenta?
Sendo bem sincero, enquanto estávamos organizando o escritório da produtora, Marcos Vinícius já havia finalizado seu conto e tudo já estava aprovado pela WebtvPlay. O que causou a não análise narrativa e ortográfica do texto.
Mas, sem problemas. Nós nos apoiamos no talento de Cristina Ravela, o elemento Ar; e em Melqui Rodrigues, o elemento Terra, para exibir as artes e o teaser da obra.
A análise narrativa fica sob minha responsabilidade. O que irei fazer logo mais com uma pequena resenha sobre o conto.
Antes, você precisa conferir o que o elemento Ar preparou, veja as artes abaixo:
Melqui Rodrigues vai cuidar de fazer um teaser espetacular. Veja abaixo, o que o nosso mestre da terra preparou para o conto do Marcos.
Sensacional essa promo, hein?!
Após a análise técnica do texto, análise narrativa, criação das artes e do teaser, a produtora ainda se encarrega de divulgar tudo nas mídias sociais.
Nós queremos que seu texto ecoe por toda a internet e mexa com as emoções dos leitores. Nós almejamos que sua história alcance um grande público e que você recolha os frutos de um excelente trabalho.
Agora, eu faço uma breve análise narrativa para fechar o ciclo com chave de ouro.
Marcos Vinícius é um escritor muito produtivo. Ele conta histórias de terror, suspense, romance e se aventura entre o povo viking para narrar a jornada de Kaira, cabelos de fogo.
O risco de transitar entre tantos gêneros, é de tornar sua história superficial, ou não se aprofundar nos personagens. Todavia, o autor se preocupa em demonstrar conflitos e angústias internas de Kaira, o que torna a personagem interessante. Mas, vamos com calma. Nem tudo é cor de rosa.
O conto tem sua estrutura própria, que não permite um desenvolvimento mais demorado e que dá abertura para uma linguagem poética e cheia de metáforas. Diferentemente de um roteiro, no conto, o autor pode explorar os sentimentos e pensamentos de um personagem.
É aqui que Marcos explora as nuances psicológicas de Kaira, que no começo do conto aparece incrédula, após matar o oráculo da fé nórdica.
O que ocorreu, para contextualizar o momento narrativo, é que na primeira temporada de A Escudeira, Kaira recebeu uma profecia que não se cumpriu, e em demonstração de sua incredulidade, matou o oráculo, emissor da tal profecia.
Agora, ela se encontra cética, vivendo isolada e em uma floresta, morando numa cabana dentro de um tronco de uma árvore.
Numa certa noite, Kaira testemunha uma luta próxima à sua cabana, e acaba resgatando um jovem guerreiro viking.
Os dois se conhecem melhor e alguns diálogos surgem enquanto o guerreiro se recupera.
O autor é eficaz em criar e descrever ambientes, mas se embaraça ao mesclar isso com as descrições emocionais de Kaira. O ideal, (é claro que isso vai depender de como o autor deseja demonstrar as emoções do personagem) é que o autor utilize as ações para falar de emoção. Ao invés de escrever que Kaira sentiu medo, descrevê-la com um “frio na barriga”, um “tremor que percorre todo o corpo”, ou talvez que a personagem “cobriu o rosto e encolheu os ombros”, coisas do tipo.
A estrutura narrativa é clara em demonstrar um conflito: Kaira perdeu sua fé nos deuses nórdicos e não almeja voltar para a fé cristã, porém encontra-se recuada nos recônditos de uma floresta constantemente gélida.
Porém, há uma falha em desenvolver esse conflito. A forma com que Kaira muda seu olhar de incredulidade para sua crença é rápida e nada dramática.
A cena em que a protagonista entra no lago e é visitada pelo espírito do oráculo é poderosa e fica na memória. Todavia, a curta jornada para a transformação não foi bem trabalhada.
Ok, você pode afirmar que o encontro de Kaira com o guerreiro viking, é o fator determinante que faz com que ela mude e volte a crer. Mas, eu lhe digo que o autor não foi feliz em demonstrar isso, mesmo entrando nos pensamentos da escudeira.
Ela acolheu o guerreiro, ficou encantada com os olhos dele, e…
Não teve nada que demonstrasse, eu fiquei pedindo um algo a mais, mas não teve. Posso falar com o autor e perguntar o que houve, o que ele pensou, mas não percebi qual foi o momento, o insight que leva Kaira a crer novamente.
Mas, Hugo, o conto é curto e não dá pra se estender. Eu compreendo, o que não compreendo é que a partir do momento em que o autor se compromete a falar de uma mudança tão drástica como ceticismo e crença, ele precisa me dizer o que aconteceu nesse meio tempo pra ela mudar. Bom, essa é a principal queixa que tenho dessa história.
A outra, é que Marcos ainda escorrega em construir algumas frases longas com mais de um período, contendo mais de uma oração. Se isso confunde o leitor, é problema! Como amigo e apreciador de suas histórias, posso garantir que ele melhorou muito nesse ponto. Ninguém é perfeito, né?! Só a Lumena e a Karol Conká!
Tem muita coisa para falar para o autor, por exemplo: como dramatizar as emoções dos personagens, o mundo comum e o mundo especial, o chamado, a recusa, aliados, inimigos e provações, entre outras coisas.
Todavia, vamos ficar por aqui e afirmar que o conto surpreende ao mergulhar o leitor na jornada da personagem, em descrever ambientes e emoções de forma verdadeira, e nos fazer crer que Kaira é real e já entrou em uma aventura.
E, sabe o que ajuda muito a história ser um sucesso?
Todo suporte narrativo, as análises técnicas e ortográficas, as artes e banners e o teaser nas redes.
Todo esse aparato, alça a história a níveis jamais alcançados e envolve o leitor em todos os sentidos.
Em breve, nós iremos divulgar o edital da 4E Productions com todas as informações detalhadas, prazos, serviços e valores. Contamos com você para fazer parte da equipe e ter sua história acolhida e apresentada ao mundo.
Quero agradecer a Gabo Olsen e Cristina Ravela por liberarem as artes da WebtvPlay.
Até a próxima.