Retrô 2021 | 9 fatos que não passaram batidos em 2021

Cristina Ravela
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O que será que aconteceu de bom e de ruim em 2021 que merece ser lembrado? 

Retrô 2021.

Bem, não lembro de muita coisa, provavelmente vou esquecer de vários momentos inesquecíveis (ou não), mas o tradicional Retrô do Blog da Zih não poderia ficar de fora após quase 13 anos de vida, né nom?

E neste 50º post do ano (repeti o feito de 2020), tivemos premiações, eventos bombásticos, críticas alheias que fizeram o povo me procurar para entender "que poha é essa?" e fofoquinhas úteis para mim e inúteis para quem não tem senso de humor.

Bora fazer essa retrospectiva do MV 2021, então?

1. Comic Con 4ª edição

Quando ninguém mais acreditava, eis que a Comic Con retorna em grande estilo.

O evento trouxe 30 obras, de vários segmentos, inclusive teve lançamento exclusivo durante a CCV2021: Desejo Secreto, de Lucas Oliveira. A minissérie que ficou famosa com a frase "Gosta do que vê, Bentinho?" foi uma das estreias de sucesso da webtvplay.

A propósito, teve gente implicando com o uso de shows musicais, porque, aparentemente, as pessoas vão a esse tipo de evento por suas propostas. Fiquei impactada porque eu não sabia de nada disso, sabe, inclusive, eu disse ao Gabo Olsen que "no shows, no glory, no Comic".

Ah, os autores envolvidos ou não no projeto elogiaram a organização e a estética da Comic. E a edição 2022 já está com as inscrições abertas!

2. Alfinetadas (?) parte I

Durante o ano de 2021 aconteceram alguns fatos inusitados na carreira de Carlos Mota. O primeiro deles foi quando um blog deu a entender que o autor tinha dificuldades em fazer reviravoltas na novela O Desbravador de Identidades.

Isso rendeu um post para explicar que, na verdade, a dificuldade era desenvolver personagens em número reduzido com um só núcleo.

O blog corrigiu a informação dias, muitos dias depois...

O outro caso – inusitado – foi uma briga em um grupo do Whatsapp entre ele e o autor Wagner Jales sobre a premiação Mega Awards voto popular esquecida no churrasco.

Mota, na ocasião, quis apenas saber quando os premiados pelo voto popular sairiam, já que os do voto técnico já tinham saído. Jales foi meio ríspido, sabe, causando um certo mal estar desnecessário. Até que a data da premiação saiu: 15 de março.

Infelizmente, a data entrou para a história da Megapro como o dia prometido, mas só prometido mesmo, porque a premiação não saiu desde então.

Dizem que a Record ouviu o termo "prometido" e já quis lançar sua próxima novela bíblica. Vem hit!


3. Alfinetadas (?) parte II

E você pensa que foi só o Carlos Mota? A Débora Costa é campeã de recebimento de ataques disfarçados, em sua maioria, de ajuda literária.

Um deles foi a tentativa de implicar com os clichês das novelas da autora. Clichê é um problema para alguém? Problema é você criticar e depois escrever um clichezão...

Inclusive, comparou a minissérie com qualquer obra limitada da Televisa. Comparação muito boa, tendo em vista que a Televisa está cheia de obras marcantes.

Amplie.


Além disso,  o blog citou algo que não existe, como dá a entender que o clichê em Zest é igual de outras webs da autora: protagonistas que brigam, mas se apaixonam.

Se não me engano, Falso Amor era sobre gêmeos que trocavam de lugar devido a uma armação, e o cara pobre foi viver uma vida de rico.

Aparentemente, E Vamos à Luta! marcou muito o coração das pessoas, até gif da novela andou circulando em alguns grupos do Whatsapp...


4. Web Show foi show!

O programa apresentado por Marcos Vinícius da Silva fez um grande sucesso em 2021 e promete voltar ano que vem. A ideia de apresentar o programa com os gostos pessoais do convidado, brincar com a ideia de garçom e um gato chamado Castiel deram ao Web Show uma característica única dentro do MV.

O bom é que quase todos os convidados, como eu, Melqui e Kax Silva entraram na vibe e até nossas alfinetadas eram divertidas. Infelizmente, o Web Show finalizou de forma fria e sem graça com a entrevista a Wesley Alcântara. Não sei o que aconteceu, mas a vibe não condizia com o astral do programa. Parecia que foi obrigado a participar.

Você obrigou alguém, Marcos?


De todo modo, tem mais ano que vem!

5. Premiação 4 Elements

Em se tratando de premiação, vou começar com a novíssima de 2021: Troféu Four Elements, da equipe Four Elements, formada por Cristina Ravela (yo), Marcos Vinícius da Silva, Melqui Rodrigues e Hugo Martins.

Houve quem desdenhasse do evento "por ser mais do mesmo" 😒, mas a verdade é que foi muito bem recebido. O evento aconteceu aqui no blog e contou com apresentações musicais e comentários sobre os indicados.

Dos participantes, tivemos a WebTV, Webtvplay, Rajax e Widcyber. Quase todas as obras divulgadas já foram exibidas, como a Antologia Halloween e Palavras Obscuras, Quando Ana Olhou para a Direita (WebTV) e Encontre (Rajax).

6. Os melhores da década, segundo a premiação TUV (Troféu Universo Virtual)

Marcelo Delpkin trouxe a premiação Troféu Universo Virtual (TUV), cujo objetivo era o de premiar as melhores obras da década. Porém, achei uma premiação injusta e, se não me engano, não teve nem os votos técnicos (ainda).

Entendo a boa intenção do autor de O Leão, mas um evento que visa premiar os melhores da década precisava contar realmente com as obras da década e não apenas dos últimos anos da década.

Sei que foi necessário pedir a inscrição das obras e que o tipo de evento desmotivou muita gente a participar, por isso, uma premiação da década precisava, inicialmente, de jurados técnicos com conhecimento das obras antigas e atuais para, só depois, ir a júri popular.

Como é osso de conseguir, melhor a gente focar nas premiações anuais mesmo.

Conheça todos os indicados na época ao TUV 2021.

7. Rajax Hits

Rajax iniciou o ano com uma premiação, mas só revelou os vencedores em agosto. Apesar da demora, cumpriu mais do que prometeu.

A emissora, que até então não pretendia focar em dramaturgia, lançou inéditas e obras de outras emissoras, como Anti-Herói, da WebTV.


8. Troféu Imprensa Virtual e Mega Awards

As duas sustentam o mesmo título: inexistiram em 2021. Enquanto o famoso e tradicional TIV apenas ficou na promessa, sem mencionar uma data de exibição, a Mega Awards, como já destacamos, prometeu a data de 15 de março, mas não cumpriu.

A expectativa é de que a premiação volte em 2022, pelo menos o Troféu Imprensa Virtual. Ainda não temos notícia se a premiação da WebTV vai fazer o evento de 2020/2021. Medo.

9. Prêmio Gêneros

A premiação da Felipa Lima entrou em sua nova edição, desta vez, melhor organizada (ainda que tenha tido obras em categorias não condizentes).

Desta vez, também, não acompanhei muito o evento, mas algumas pessoas vieram comentar que Felipa acertou a mão, mas pecou em outras.

A maior reclamação foi direcionada aos jurados que, em dado momento, não justificaram seus votos. A crítica foi porque a Comic Con Virtual não ganhou como Melhor Produção e, segundo comentários (um deles de Carlos Mota), ficaria difícil saber o motivo, se o jurado não explica suas preferências. Afinal, CCV foi a melhor produção, sem dúvidas alguma.


Infelizmente, é algo até comum no MV: a gente convida o autor, mas ele não quer deixar comentário, seja porque não há nada a dizer ou porque teme deixar a outra obra em desvantagem. A WebTV é quase pioneira em votação técnica e já perdeu jurados, que deixaram a bancada, em sua maioria, por irresponsabilidade.

Essa poderia ser uma das razões que fazem com que algumas premiações nem tenham jurados, porque se é para não justificar, melhor que fique apenas na votação popular.

Voltando ao Gêneros, Failon Teixeira desbancou, com a sua Dona de Mim, algumas obras que fizeram barulho em 2021, como Invisível, de Weslley Vittoriti, que literalmente, ficou invisível. Mas ainda há chance nas próximas premiações. Anderson Silva também arrasou e foi merecido, porque trabalhou em 4 emissoras (Megapro, WebTV, Widcyber e Rajax).

E para fechar o Retrô 2021, quero parabenizar a todos que, mesmo diante da pandemia, não deixaram de escrever suas obras, de passar para o papel ou para a tela suas paixões. Quero um pouco dessa energia, viu?

2022 é o ano em que o BDZ completa 13 anos. Coincidência? Acho que não.

Desejo que todos não esperem nada de 2022: esperem algo de vocês mesmos.

Até a próxima!

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